Dark: A questão não é onde. Mas quando.
Bruno Bolner
15.2.18

Uma das novas apostas da Netflix, é Dark, lançada no final do ano passado e a primeira série alemã da produtora. Desde seu lançamento, vem arrecadando boas críticas devido seu roteiro e boas mãos na direção dos episódios. Quem assina o roteiro é Jantje Friese, enquanto a direção fica por conta de Baran bo Dar. Ambos já trabalharam juntos em Who Am I, que ganhou alguns prêmios no cinema local.
Vamos começar desmistificando a informação de que Dark e Stranger Things são parecidas, informação esta que, aliás, saiu de dentro da própria Netflix. Suas similaridades não passam do desaparecimento de crianças em uma pequena cidade do interior, que é o lar de uma grande empresa suspeita. E é só isso. Em mais nada uma série remete à outra.
Stranger Things é toda homenagem ao suspense e ficção oitentista, com um ótimo roteiro e atuações. Dark, por sua vez, é um pouco mais profunda, densa e utiliza da ficção científica como pano de fundo para tratar de outros assuntos, como as clássicas questões filosóficas: De onde viemos? Para onde vamos?
A história de Dark se passa na pequena Winden, o lar, doce lar, de uma usina nuclear que está prestes a ser desativada. Nesta pacata cidade, o desaparecimento de crianças resulta em revelações acerca de algumas famílias que lá vivem, trazendo à tona relações corrompidas e vidas-duplas, enquanto viajamos pela história destas personagens.
Em seu primeiro episódio, Dark nos cativa com questões ousadas sem respostas, enquanto nos apresenta a misteriosa Winden e, a partir daí, a série dá um cansaço no espectador trazendo muito mais perguntas do que respostas.
Quando as respostas começam a surgir, é impossível parar de acompanhá-la. Os laços entre os personagens, tanto no passado, quanto no presente, enriquecem a trama a cada detalhe revelado, criando um enredo interessante de se acompanhar, ao mesmo tempo que consegue criar sua atmosfera com sucesso.
Em seu primeiro episódio, Dark nos cativa com questões ousadas sem respostas, enquanto nos apresenta a misteriosa Winden e, a partir daí, a série dá um cansaço no espectador trazendo muito mais perguntas do que respostas.
Quando as respostas começam a surgir, é impossível parar de acompanhá-la. Os laços entre os personagens, tanto no passado, quanto no presente, enriquecem a trama a cada detalhe revelado, criando um enredo interessante de se acompanhar, ao mesmo tempo que consegue criar sua atmosfera com sucesso.
A série é um exemplo de bom roteiro e direção, a qual se mostra bem mais sombria do que aparenta de início. Com seu desenvolvimento ao longo dos episódios, passamos a vivenciar momentos em que passado, presente e futuro se misturam em uma linha do tempo nem sempre linear.
Esta linha do tempo é a principal responsável por tornar Dark interessante, pois os mistérios permeiam a história de cada personagem, tornando cada um essencial para o desenvolvimento dos demais. E as revelações ocorrem nos três tempos de cada personagem, trazendo uma trama bem desenvolvida e com pontas bem amarradas.
Pelo roteiro ser um pouco complexo, é muito importante estar atento aos detalhes revelados, principalmente, nos primeiros episódios, onde a série transborda informação a respeito de suas personagens.
A fotografia e a trilha sonora também são pontos altos. Vale destacar que é muito mais interessante escolher o áudio original e não uma das dublagens.
Um ponto fraco da série é encontrada em uma cena do último episódio, que acabou ficando um pouco bizarra pelos efeitos especiais utilizados e pela forma como foi introduzida. Cena esta que resolve um grande mistério da série.
Esta linha do tempo é a principal responsável por tornar Dark interessante, pois os mistérios permeiam a história de cada personagem, tornando cada um essencial para o desenvolvimento dos demais. E as revelações ocorrem nos três tempos de cada personagem, trazendo uma trama bem desenvolvida e com pontas bem amarradas.
Pelo roteiro ser um pouco complexo, é muito importante estar atento aos detalhes revelados, principalmente, nos primeiros episódios, onde a série transborda informação a respeito de suas personagens.
A fotografia e a trilha sonora também são pontos altos. Vale destacar que é muito mais interessante escolher o áudio original e não uma das dublagens.
Um ponto fraco da série é encontrada em uma cena do último episódio, que acabou ficando um pouco bizarra pelos efeitos especiais utilizados e pela forma como foi introduzida. Cena esta que resolve um grande mistério da série.

Créditos
Texto e Revisão: Bruno Bolner
O artigo apresenta as opiniões do autor do texto e não do site Co-op Geeks.