Toy Story 4: Autodescoberta e Lealdade
Otávio Vislley
27.6.19

De 1995 à 2010,
a cada nova animação de Toy Story, acompanhamos a evolução de uma
amizade, uma história de lealdade e companheirismo, onde sempre foi
pregado que amigos sempre devem ficar juntos. Em 2019, demos de cara
com uma amizade baseada em novos ideais, não importando a distância
e sim o que é melhor para cada um. Mergulhamos numa jornada de
autoconhecimento junto com Woody, Buzz, Betty e novos brinquedos.
Ao longo do filme
seguimos o Xerife numa trajetória de desconstrução de ideais. Ele
sempre está com aquela dúvida “Sair ou não sair da bolha?”,
afinal, nos três primeiros filmes, Woody sempre pensou mais nos amigos
do que nele mesmo e o reaparecimento de Betty acaba trazendo
questionamentos pra cabeça do cowboy.
A vida dele
sempre girou em torno de alguém, já Betty demonstra total
independência e amor próprio, nem parece aquela pastora indefesa
dos primeiros filmes. Podemos enxergar isso como um ótimo exemplo de
independência emocional.

Dessa vez os
roteiristas optaram por um vilão menos... vilão. A partir do
momento que você entende as motivações de Gaby Gaby, acaba criando
empatia pela personagem. Mais uma vez, Toy Story trabalhando com “as
aparências enganam”.
O filme acaba com
um leve tom de despedida, onde processos foram finalizados e nenhum
dos personagens termina como começou. Será que essa será a última
vez que veremos nossos brinquedos favoritos nas telinhas do cinema?
Créditos:
Texto: Otávio Vislley
Revisão e imagens: Bruno Bolner
O texto apresenta as opiniões do autor do artigo e não do site Co-op Geeks.