7 criaturas folclóricas que queremos ver na segunda temporada de Cidade Invisível
A série Cidade Invisível da Netflix chegou com a sua primeira temporada com a aparição de vários seres das lendas e histórias do folclore brasileiro.
A série protagonizada por Marcos Pigossi e Alessandra Negrini, apesar de alguns problemas de roteiro e representatividade de personagens indígenas, fez um relativo sucesso e pode ser renovada para uma nova temporada pela plataforma de streaming, continuando a história de Eric (Pigossi) em meio das entidades folclóricas vivendo escondidas entre nós.
Então decidimos fazer uma lista de criaturas do folclore que podem fazer uma aparição na segunda temporada da série.
Mapinguari

Uma das criaturas mais conhecidas do folclore na região Norte do país, o Mapinguari é uma criatura enorme de um olho apenas, o corpo coberto de pêlos avermelhados e uma enorme boca que vai da boca até o meio da barriga, além de exalar um cheiro horrível que faz desmaiar qualquer homem que se aproxime dele.
O Mapinguari tem o corpo imune à balas e pode apenas ser atingido na região do umbigo e quando agarra suas vítimas, arranca os membros, devorando-os pedaço por pedaço e sempre começando pela cabeça.
Matinta Pereira

A Matinta Pereira é sempre representada como uma velha bruxa que assume a forma de uma coruja durante as noites de lua cheia, sobrevoando os muros e telhados das casas e assobiando de forma estridente.
Elas ficam assombrando as casas e só param quando o morador promete em voz alta um pouco de fumo ou café, que a matinta virá buscar na manhã seguinte em sua forma humana. Dizem que as Matintas assobiam pelo osso da perna de crianças que morreram pagãs e que quando estão prestes a morrer saem por aí gritando "Quem quer? Quem quer?" e se algum desavisado responder "eu quero", pensando ser um presente, recebe a maldição de se tornar uma matinta.
Pisadeira

A personagem folclórica Pisadeira, que ficou eternizada pelo meme de "piso porque meu destino é pisar" na novela Mutantes - Caminhos do Coração pode ter a sua redenção sendo repaginada na série Cidade Invisível.
No folclore, a Pisadeira é uma entidade que tem a forma de uma bruxa com uma aparência medonha, longos cabelos, unhas compridas e que invade o quarto dos incautos, sufocando as pessoas em seu sono ao pisar em seu peito e deixando a vítima em um estado letárgico, sem poder se mexer e sem ar.
Quibungo

O Quibungo é um tipo de bicho-papão que assombra as regiões próximas da mata. Ele tem a aparência de um monstro de pelos escuros e dentes afiados, além de possuir uma segunda boca que se estende pelas suas costas, por onde ele devora as crianças desobedientes com apenas uma bocada.
Alamoa

A lenda da Alamoa conta que essa assombração tem a aparência de uma mulher sedutora, de pele muito branca e cabelos longos e loiros, surgindo seminua nas noites de tempestade ou sem luar nas praias nordestinas e atraindo os olhares dos homens e marinheiros próximos, muitas vezes atraindo-os para se afogarem nas águas revoltas.
Outras variações da lenda dizem que ao se aproximar da Alamoa, os homens conseguem ver que ela está morta e é apenas um cadáver.
Boitatá

O Boitatá ou Mboitatá é uma enorme serpente feita de fogo e que reside dentro dos rios e lagoas, saindo apenas para assombrar as pessoas que incendeiam a mata, devorando-as ou cegando-as com a luz do seu fogo.
Algumas variações de sua lenda dizem que ela se tornou uma serpente de fogo depois de ter sobrevivido a um grande dilúvio, e, depois de sair da toca onde estava adormecida, ter devorado os olhos dos cadáveres dos animais que estavam no seu caminho, roubando a luz dos olhos e transformando-se em chama.
Capelobo

O Capelobo é uma criatura do folclore com um corpo humano cheio de pelos, a cabeça e o focinho de um tamanduá-bandeira e braços e patas muito fortes com garras afiadas, como as de uma preguiça. Ele é um ser muito veloz e gosta de correr por entre as matas e várzeas durante a noite, e muitas vezes ataca os caçadores ou incautos que encontra pelo caminho, atacando-os e bebendo o seu sangue com sua comprida língua.
O capelobo, além de muito perigoso, só pode ser ferido com um tiro na região da barriga, onde a sua pele de couro é mais macia.
A segunda temporada de Cidade Invisível ainda não foi confirmada pela Netflix.
Créditos
Texto: Felipe Lima
Revisão: Felipe Lima